Você provavelmente já deve ter percebido, ao navegar nas redes sociais, uma ampla gama de mensagens publicitárias invadindo seu espaço. Esse é o fenômeno que chamamos de Marketing Excessivo. E de que maneira ele se manifesta?
Os pop-ups, por exemplo, surgem sem aviso prévio, atrapalhando a leitura do conteúdo desejado e gerando frustração pela demora ou falta de acesso. Já o spam é uma fonte de irritação constante, inundando os canais de comunicação com mensagens indesejadas e até mesmo suspeitas – como empréstimos e remédios milagrosos.
Outro caso é o telemarketing insistente, que envolve ligações repetitivas e intrusivas, mesmo após o consumidor expressar desinteresse ou solicitar a remoção de seu número da lista de contatos.
E não podemos esquecer da publicidade agressiva, que apela para emoções negativas, como medo ou inadequação, ultrapassando até os limites daquilo que é ético. Essas mensagens muitas vezes criam uma sensação de urgência artificial, que podem levar a tomada de decisões impulsivas e prejudiciais.
Essas táticas podem parecer espertas para algumas empresas a curto prazo, porém elas não duram muito tempo (e às vezes nem pouco).
Quando se veem cercados por uma maré interminável de propaganda, os consumidores começam a questionar a credibilidade e integridade das empresas por trás dessas campanhas, se perguntando se estão sendo tratados como pessoas reais ou apenas como fontes de lucro.
Esse sentimento de desconfiança pode se tornar ainda mais grave quando os indivíduos percebem que suas necessidades e interesses são ignorados, já que a marca parece estar mais interessada em ”empurrar” todos e quaisquer produtos e serviços.
Além disso, no momento em que as mensagens publicitárias se tornam excessivamente invasivas, as pessoas podem sentir que estão sendo manipuladas ou enganadas, o que pode levá-las a questionar se vale a pena continuar os negócios.
No final das contas, o Marketing excessivo corrói a confiança dos clientes, transformando uma relação potencialmente positiva em uma fonte de desconfiança e insatisfação. Então, é quando repensamos a rota e adotamos outras abordagens. Afinal, menos é muitas vezes mais.
Para não causar esse esgotamento, as marcas devem reconhecer os danos causados e utilizar métodos mais equilibrados e centrados no freguês. Em vez de inundá-lo com uma avalanche de anúncios, você deve tornar a comunicação mais personalizada e relevante para cada público-alvo.
Isso mostra um genuíno cuidado com suas necessidades e preferências, demonstrando que sua instituição valoriza a privacidade, bem-estar e os relacionamentos duradouros.
Uma sugestão para fugir de ciladas é explorar outras formas de engajamento que vão além da publicidade tradicional, como fornecer conteúdos úteis e informativos, criar experiências interativas ou se envolver em causas sociais que ressoem com valores tanto da empresa quanto das pessoas.
Ademais, as equipes responsáveis devem estar sempre atentas aos sinais de sobrecarga. Logo no primeiro indício, recomendamos:
Seguindo esses pequenos (grandes) passos, você será capaz de adotar uma atuação mais holística e centrada no cliente, resultando em relacionamentos mais sólidos e duradouros.
Compreendemos os desafios enfrentados por companhias que buscam conquistar seu público-alvo e acabam utilizando a metodologia que peca pelo exagero. Desse modo, a melhor indicação é confiar na abordagem certeira da Sardinha.
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